quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Triste lágrima

Triste chuva, paisagem embaçada
Rio que a cada segundo inunda
O verde da mata, a esperança cansada
Deixando-a cada vez mais moribunda

Lágrima que traça uma linha ao rosto
E que dele salta explodindo no peito
Que escorre à boca com terrível gosto
E às vezes cai molhando o leito

Triste canário que há tempos não canta
Que está preso ao coração da mata
E estiraçado ao chão não se levanta

Triste canário, esta mata que lhe maltrata
Perceberá que o grande amor que você planta
É a coisa mais linda que o mundo retrata

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