sábado, 5 de novembro de 2011

Poesia de amor

Em tão pouco tempo, prendi-me a ti
Dois dias são uma eternidade
Sinto por ti o que jamais senti
Acabei de vê-la, mas já tenho saudade

Como podes ter tão belo sorriso
Gentil e branda delicadeza
Ao teu lado me sinto no paraíso
Apreciando toda esta sua beleza

Eu passaria horas somente ao seu lado
E ficarei para sempre em seu coração
Nunca me senti assim, tão confortado
Ao entrar no mundo de eterna paixão

Espero ser algo bom em sua vida
Aquele com quem sempre podes contar
Aquele que tornará a fria manhã divertida
E que para sempre irá te amar

Você é tudo que eu preciso


Você é tudo que eu preciso
Mais do que a noite e o dia
Tu és o meu conforto e alegria
Tu és o meu sonhar, o meu sorriso

Desculpe-me por não lhe mostrar
Não lhe dizer o que sinto e penso
Perto de ti me sinto tão tenso
Que não lhe conjugo o verbo amar

Espero que você possa entender
Que tudo de belo que aqui clamo
É o que apenas queria lhe dizer

O tempo que agora eu chamo
Quando chegar, você poderá ver
Que por traz disso tudo ...apenas te amo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Triste lágrima

Triste chuva, paisagem embaçada
Rio que a cada segundo inunda
O verde da mata, a esperança cansada
Deixando-a cada vez mais moribunda

Lágrima que traça uma linha ao rosto
E que dele salta explodindo no peito
Que escorre à boca com terrível gosto
E às vezes cai molhando o leito

Triste canário que há tempos não canta
Que está preso ao coração da mata
E estiraçado ao chão não se levanta

Triste canário, esta mata que lhe maltrata
Perceberá que o grande amor que você planta
É a coisa mais linda que o mundo retrata

Dificuldade de amar

O que é este peso em meu peito
Que me atordoa a me deixa ofegante?
O que é este sentimento imperfeito
Que, exponencialmente, cresce a cada instante?

Sentimento importuno que nos persegue
E prende-nos num horizonte limitado
Amor incansável que sempre nos segue
E persistente, nos deixa cansado

A dificuldade do amor só é percebida
Por aquele que se entrega à paixão
Tornando uma discussão perdida
Com quem não lhe roubaram o coração

O sentido do amor é o sentido da vida
O que nos fortalece e nos põe a sonhar
Mas a questão a ser respondida
É a da dificuldade de poder amar  

Quem conhece e vive o amor

Para dizer que conheces o amor
É preciso ir além da paixão
Deve-se provar a amargura da dor
Sentir-se ferido e jogado ao chão

Para dizer que conheces o amor
Deve-se mergulhar num sentimento profundo
Explorar a si mesmo sem qualquer temor
Vencer e viver o medo a cada segundo

Para dizer que conheces o amor
Deve-se procurá-lo, pois não há endereço
E depois cultivá-lo sem qualquer rancor

Deve-se vivê-lo alegremente, pois não há preço
Que se pague pelo sincero amor
E se de tudo isso preciso para vivê-lo, posso dizer que já o conheço

Ouça-me meu amor

Ouça-me meu amor febril
Todos que não te conhecem
Sortudos, pois permanecem
Sem a dor que me atingiu

Amor, não me leve a mal
Mas cansado de ti estou
E o meu coração falou
Que se cansou do teatral

Cansou-se de suas peças
Apenas quer descansar
Deseja paz às pressas

Feliz quem não presenciar
A forte dor que atravessa
Seu peito sem hesitar

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ponto máximo de amar

Até que ponto você chegaria
Para salvar a pessoa amada?
Que loucuras você faria
Para se quer vê-la magoada?

Tu escalarias a montanha mais alta?
- Sim! Coragem é o que não me falta
Mergulharias as profundezas do oceano?
- Sim! Sem cometer nenhum engano

Enfrentarias seu maior pavor?
-Sim! E o transformaria em meu grande amor
Entregarias tua vida para, ela, salvar?
-Sim! Faria sem se quer pensar

-Afinal é o máximo que posso fazer
-Mesmo que minha vida, eu tenha que entregar
Caro amigo... Tenho algo a te dizer
Este não é o ponto máximo a alcançar

O ponto máximo não é, por ela, morrer
Mais em dois versos irei te explicar
O ponto máximo é se arriscar e viver
Para que o amor possa sempre durar

sábado, 24 de setembro de 2011

Parece

Parece que nada está tão bem
Parece que a noite não tem luar
Parece que estou triste também
Parece-me impossível não te amar

Defino-me da seguinte forma
Confuso, é o que lhe digo
Sentimento que se torna
A cada dia mais amigo

Sinto-me cego a luz do dia
E melancólico ao ver o tardar
Sabendo que a noite, ali se inicia

Parece que o céu parou de brilhar
Parece que a noite não é mais um guia
E que a escuridão não me permite te olhar

Primavera

Estação que qualquer um adora
Estação da beleza das flores
Estação onde a alegria se aflora
E que é repleta de amores

Primavera, o que trazes para mim?
Ou será que não trazes nada?
O nada que para mim não tem fim
A mesma amargura indesejada

Quando que seu perfume irá me alcançar?
Quando que chegará minha era,
Minha época para poder amar?

Estação de uma doce fera
Valeu a pena te esperar
Ó doce e bela primavera

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não sei

Só sei que não sei nada
Não sei nada do que sei
Vivo para a pessoa amada
Sem saber se apenas sonhei

Não sei mais o que fazer
Não sei mais o que pensar
Não sei se devo me arrepender
Ou continuo a sonhar

Em meu coração existem labirintos
E dentro dele estou perdido
Em frente a caminhos distintos

Não sei se escuto a voz da razão
Não sei se confio em meus instintos
Ou deixo-me levar pelo coração